Sinopse:
Desde os mais complicados processos fabris aos mais simples movimentos logísticos de entrega de encomendas ao recetor final, temos certamente a movimentação de mercadorias perigosas nas vias de comunicação que servem todos os dias milhões de utilizadores, seja por estrada ou por ferrovia. Sem termos a devida consciência, uma simples viagem de deslocação a uma reunião ou um passeio familiar, pode ser seriamente condicionado por um acidente potencialmente grave com mercadorias perigosas.
Estes cenários devem elevar a preocupação na intervenção imediata num acidente rodoviário ou ferroviário.
Este workshop tem como finalidade dotar os formandos do conhecimento teórico-prático para efetuar as primeiras ações perante um derrame de matérias perigosas, dar o alerta e dar ponto de situação às equipas de emergências.
Isabel Galhardo
Licenciada em Línguas e Administração (pré-Bolonha), no ISLA de V.N.Gaia, desempenhou durante cerca de 19 anos, várias responsabilidades na área da logística e das compras, em empresas do setor químico.
Enquanto Especialista no Transporte de Mercadoria Perigosa (da qual detêm 4 especializações: modos rodoviário, ferroviário, marítimo e aèreo), exerce as funções de Conselheira de Segurança / Consultora e Formadora, regime externo, para várias empresas e vários setores de atividade.
Apesar de ser esta a sua atividade principal, também abraça outros projetos relacionados com: Segurança e Saude no Trabalho; Auditorias de Conformidade Legal (Ambiente e Segurança); Implementação de SGQAS; Serviços de Segurança contra incêndio e Emergência; Manuais ATEX; Dossiers Seveso; vários trabalhos a nivel de Reach, CLP e Biocidas.
É Vice-Presidente do NAMP (Nucleo de Segurança no Transporte de mercadorias perigosas) no seio da APSEI.

Miguel Moita
Ingressou na Força Aérea Portuguesa em 2002 como Operador de Sistemas de Assistência e Socorro (OPSAS) e ocupa, de momento, o posto de Primeiro-Sargento, encontrando-se colocado no Campo de Tiro (Samora Correia).
Ao longo de mais de 20 anos ao serviço da Força Aérea Portuguesa, desempenhou diversas funções tanto como OPSAS como operacional/instrutor NRBQ. Das várias experiências vividas destacam-se o estágio conjunto com a Força Aérea Americana (65th Air Base Wing/Lajes, Açores), a missão de formação de bombeiros durante 7 meses no Aeroporto Internacional de Cabul (ISAF/Afeganistão/2012), o cargo de Chefe do Subsector de Assistência e Socorro do Campo de Tiro (Samora Correia) e a função de Instrutor de Matérias Perigosas para os OPSAS.
Com o objetivo de desenvolver as suas competências na área das Matérias Perigosas, criou a plataforma intervir.pt em 2019, totalmente vocacionada para a sensibilização dos técnicos e da população em geral nesta área técnica do socorro. Enquanto coordenador da intervir.pt desenvolveu vários projetos, dos quais se destacam o apoio prestado à Cruz Vermelha Portuguesa para a criação da primeira Unidade de Ação Rápida à Emergência para Matérias Perigosas / NRBQ (UARE MP/NRBQ), diversos cursos de sensibilização HAZMAT ministrados a agentes de proteção civil e a criação do webcast #hazmattalks.
Johnny Reis
É Engenheiro Técnico do Ambiente, Pós-Graduado em Proteção Civil e PhD student em Território, Riscos e Políticas Públicas pela Universidade de Aveiro, Coimbra e Lisboa.
É Presidente do Colégio de Engenharia de Ambiente da Ordem dos Engenheiros Técnicos sendo membro efetivo do Colégio de Engenharia do Ambiente e do Colégio de Engenharia de Proteção Civil.
Tem especialização como Técnico Superior de Segurança no Trabalho, Técnico Responsável de Produtos Fitofarmacêuticos e Conselheiro de Segurança do Transporte de Matérias Perigosas, sendo especialista em assuntos relacionados com Riscos Tecnológicos, na componente técnica e operacional, contribuindo com corporações de bombeiros em situações de treino, simulacros e socorro, sendo para isso bombeiro voluntário no quadro efetivo.
A nível profissional tem-se dedicado à área da Monitorização Ambiental, SEVESO, ATEX, Matérias Perigosas, Coordenação de Segurança em Obra e Avaliação de Impacte Ambiental e tem gosto pela área de modelação da qualidade do ar, microsensores e a sua integração em processamento de dados tendo em vista desenvolvimento de novas aplicações de alerta a agentes de proteção civil e à população.
Jorge Coelho
A indicar.
